quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ruth Marlene, Cantora

Entrevista de Cid Ramos
Fotografia de Hélder Ferreira
Como surgiu no mundo da música?
Eu acho que não comecei a falar, mas sim a cantar. Entrei aos seis anos, num coro da escola e depois entrei noutro, no Lavradio, na altura em que morava no Barreiro. Era a vocalista do coro, mas infelizmente o grupo terminou e eu senti necessidade de continuar a cantar. Gravei o meu primeiro álbum aos 10 anos e a partir daí, nunca mais parei.

“Uma lágrima que cai” marcou o início de uma carreira de sucesso?
Fico muito feliz de se lembrar da minha primeira música, que foi composta por mim. Já la vão dezasseis anos. Como o tempo passa. Felizmente tenho tido uma boa aceitação por parte do público e isso deixa-me como é normal, extremamente feliz.

O seu espectáculo está um pouco diferente, com ritmos mais variados. A que se deve esta mudança?
Acho que não podemos estar estagnados num estilo de música. Desde o meu primeiro disco eu sempre compus baladas, eu nunca fiz uma música alegre.
Tem a ver com o meu lado romântico, mas também sou extremamente alegre e gosto que o meu espectáculo seja bastante alegre, e que as pessoas se divirtam com as minhas músicas. Acho que o meu espectáculo tem evoluído.

A família é extremamente importante para si?
Sim. A minha mãe, irmã, irmão e pai são tudo para mim. A minha mãe acompanha-me sempre nos espectáculos e considero-a como a nossa guerreira. Ela é a nossa directora artística e faz-nos a roupa.

Sente-se uma mulher realizada?
Nunca me sinto realizada, eu quero sempre mais. Os meus sonhos são sempre a curto prazo para eu não me desiludir. Agora vou terminar tournée e depois, vou começar a pensar, no meu próximo álbum.

Com quem fazia uma dupla?
Com a Jessica Claro. Há uns anos fiz uma brincadeira com o Olavo Bilac, dos Santos e Pecadores, mas para uma dupla definitivamente a Jessica.

Faz muitos espectáculos no estrangeiro. Como é a aceitação do público?
São muito carinhosos e tratam--nos muito bem. A comunidade emigrante como está longe do seu país, torna sempre mais emotivo o espectáculo. Um beijinho para todos os emigrantes.

A Ruth Marlene afirmou há alguns anos que nunca iria pousar para a Playboy?
Sim. É verdade. É uma boa pergunta.

O que a levou a mudar de decisão?
Acho que mudei um pouco a minha opinião, em relação a essa situação. Foi algo que achei que devia fazer e pousar ao lado da minha irmã, deu-me muito mais confiança.

Considera-se uma "coisinha sexy"?
Todos os portugueses são uma coisinha sexy.

Um sonho?
Fazer um álbum de baladas, com músicas compostas por mim e escrever um livro com os meus pensamentos.

Sem comentários:

Enviar um comentário